Estratégia para desenvolver habilidades
As estratégias para lidar com acessos de raiva (birras) concentram-se fortemente em apoios comportamentais e desenvolvimento de habilidades. Neste capítulo, há alguns recursos para lidar com a birra, e a maioria deles se concentra em uma abordagem em três frentes:
1 Reconhecer a motivação ou a causa do comportamento da birra
Qual a motivação ou propósito da criança no comportamento da birra? Por que ela faz birra?
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Acessos de raiva (birra) e crises de colapso sensorial
Para muitas crianças e famílias, as ocorrências destas situações são bastante comuns e altamente estressantes.
É importante reconhecer as diferenças entre esses comportamentos, pois embora aparentem alguma similaridade são diferentes e não devem ser tratados da mesma maneira.
O que é uma birra?
Um acesso à raiva normalmente ocorre quando uma criança não consegue ter o que ela quer ter ou fazer e ocorre mais frequentemente quando a criança começa a afirmar sua independência – entre um e quatro anos de idade. Nesse estágio elas já adquiriram habilidades motoras, de linguagem e de solução de problemas, embora ainda limitadas.
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Hiporeatividade em crianças autistas
Pesquisas têm mostrado que as disfunções sensoriais e os sintomas associados ao autismo podem levar a muitas dificuldades nas atividades da vida diária de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).
Uma criança autista, com transtornos sensoriais e dificuldades de comunicação, pode estar vivenciando desconforto sem poder expressá-lo.
Um estudo (Leekman et al., 2007) revelou que mais de 90% das crianças autistas tinham disfunções em vários domínios sensoriais; de acordo com Thye et al. (2018) o processamento sensorial alterado no TEA afeta áreas como emoção, resposta a recompensas, linguagem, comunicação e outras.
Identificar essas dificuldades sensoriais e buscar intervenção precoce pode ajudar a criança autista a aprender a lidar com elas.
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O que é seletividade alimentar?
A seletividade alimentar é um problema bastante comum em crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Crianças com autismo podem ser extremamente seletivas em relação a alimentos, têm hábitos rígidos e dificuldade de provar o novo. Estima-se que 46 a 89% das crianças com TEA apresentem este problema.
Primeiramente, antes de iniciar qualquer intervenção, é importante descartar eventuais condições clínicas que possam estar gerando as dificuldades de alimentação, tais como: refluxo gastroesofágico, alergias ou intolerâncias alimentares. Qualquer problema médico subjacente deve ser tratado antes da implementação de um programa de alimentação. Enquanto estiver em andamento algum tratamento médico, pode-se proceder a uma avaliação comportamental da criança.
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Terapia de Integração Sensorial (TIS)
Em nossa vida cotidiana, nos conectamos com o mundo através de nossos sentidos. Sentados, caminhando, conversando, comendo ou realizando qualquer atividade, sempre há mais de um sentido envolvido, de modo que cada ação seja coordenada e compreendida adequadamente.
A maioria das crianças com diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta Transtorno do Processamento Sensorial – TPS, dificuldade para processar e integrar os estímulos sensoriais recebidos. Como cada criança com autismo tem sua singularidade, sua experiência sensorial também é única.
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Onde buscar ajuda em Terapia de Integração Sensorial?
ATerapia de Integração Sensorial (TIS) é uma prática de Terapia Ocupacional (TO) que oferece intervenções e estratégias projetadas para ajudar crianças autistas na modulação do processamento sensorial.
Uma regulação deficiente do input sensorial pode levar à ansiedade e ser muito estressante, principalmente para crianças não verbais, que não conseguem comunicar suas dificuldades.
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